PROJETO ADAM (ANÁLISE)

Imagine só, seu eu do futuro volta no tempo para encontrar a esposa e acaba parando em sua casa de infância e encontra seu eu mais novo. Pois, bem! É nesse contexto que iniciamos a história recheada de grandes estrelas como Ryan Reynolds, Mark Ruffalo, Zoe Saldana e Jennifer Garner.

Louis Reed (Mark Ruffalo) é um grande inventor casado com a personagem de Garner, (que voltam a ser um casal depois do sucesso de “De repente 30”), e juntos tem um filho: o Adam, personagem que divide Ryan Reynolds e Walker Scobell (Adam adulto e criança).

Reed acaba morrendo em um acidente automobilístico deixando uma grande empresa nas mãos de sua amiga muito confiável, que se apossa dos projetos do falecido amigo. No entanto, com o sucesso surge a ganância, o que faz com que ela deixe de seguir os conselhos do inventor e no futuro acaba dominando grande parte do mundo e os governos.

Não vou me aprofundar muito na história, pois esse não é nosso objetivo aqui, porém, para dar um parâmetro, a esposa do Adam, Laura (Saldana) descobre os erros de Maya e acaba virando alvo da agora vilã, isso leva Adam a ir atrás de sua esposa, já desconfiando dos planos maquiavélicos de Maya e se opondo a ela. A partir dai a história se descortina trazendo encontros, debates sobre as consequências das ações tanto atuais, quanto as relacionadas a viagem no tempo.

Atrás do plano principal da história, vemos sendo trabalhada o lado psicológico, como os traumas e problemas mal resolvidos podem afetar em nossas decisões e no nosso futuro. Um filho que perde o pai e sem saber como lidar com a dor do luto, resolve culpar o pai e acaba por se esquecer de todos os momentos bons que viveram juntos. Em relação ao relacionamento com a mãe, esse também acaba prejudicado, quando o dialogo sincero entre os dois acabam, feridos e isolados na mesma casa.

Geralmente o filme é muito agradável, Reynolds sem dúvida é um dos atores mais carismáticos da atualidade, não tem como não se afeiçoar a ele. Sua dinâmica com o pequeno Adam é fantástica, cheia de sarcasmos e piadinhas entre eles, não tem como não amar vê-los juntos.

Já a química de casal entre Adam e Laura deixa um pouco a desejar. Não consegui enxergar o casal apaixonado e com um relacionamento construído, ficou um pouco sem sal. Porém, quando vemos eles em ação nas cenas de luta já são outra história, os dois brilham e se completam de uma maneira fantástica. Como casal não convenceram, mas como parceiros de ação foi perfeito.

Outro casal que me deixou desapontado foi Garner e Ruffalo, não pela falta de química, mas pela falta de tempo de tela. Vinte anos após observarmos o casal juntos, esperamos poder acompanhar um pouco mais dos dois juntos, deu um gostinho de quero mais. Como em uma entrevista a atriz Jennifer até sugeriu uma continuação do “De repente 30”. Será? (risos). Ou ao menos a Dona Netflix poderia colocar os dois juntos em outro filme, só sei que quero esses dois trabalhando juntos antes dos próximos vinte anos.

Enfim, apenas mais um ponto que quero destacar sobre o filme: apensar da trama se amarrar bem, senti falta do “Perigo”, sabe aquela sensação de estar chegando o fim de tudo e não sabemos como os heróis faram para impedir? Pois, bem… Não consegui ver isso. O que me deixou o fim com um sabor agridoce, não chega a ser decepcionante, mas esperava um algo mais. Se você espera um filme agradável para assistir em família e tirar aquele tempo de lazer e descontração: Projeto Adam é o filme.

E você já assistiu? O que achou? Deixe sua opinião nos comentários, será um prazer ler cada um deles.


Comentários

  1. Pois é, o filme começa bem, mas vai perdendo o sentido, deixando muitas coisas vagas no meio da história. Poderia ter sido bem melhor sim!

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