THE BATMAN (Análise)

 Acho que caímos (nem todos) num clássico: Não julgue o livro pela capa, ou nesse caso, não julgue o filme pelo ator... Robert, você conquistou nosso respeito e confiança.

Antes de iniciar essa minha resenha sobre o filme, quero aqui confessar a você leitor que estranhei MUITO quando saiu a noticia da escalação de Pattinson para o papel, visto que não conhecia nenhum filme dele, e assim como a Zoe, nunca assisti a saga Crepúsculo. Com isso: me redimo agora nessa analise (P.S: depois do anuncio fui pes
quisar mais e assisti algumas obras dele e isso me fez crer que seria um bom filme) mas vamos lá:

Num clima sombrio e uma Gotham realista iniciamos essa experiência sob o olhar de alguém, vigiando uma outra casa... clima tenso. A casa vigiada apresenta alguns personagens que percorreram todo o filme e nesse mistério discorre a trama. Não vou me ater aos detalhes, ou trazer spoiler nesse texto, mas vou aqui trazer as minhas impressões quanto a essa obra de arte do diretor Matt Reeves.

Batman, nosso herói encapuzado é um dos mais clássicos e conhecidos do público, seja pelas HQs, filmes ou desenhos, gerações conhecem o grande protetor de Gotham que por traz da máscara traz um homem com marcas, cicatrizes (externas e internas), e com um passado triste e um presente solitário.

No entanto uma das características que for muito bem trabalhado nesse filme, e que traz um diferencial é o clima realístico que foi dado ao personagem, tanto em seus aparatos tecnológicos, quanto nos problemas enfrentados. Diferente de algumas outras versões que o cinto de utilidade parecia uma feira de ciências com mil coisas extraordinária, o Batman de Pattinson é mais simples, ou famoso menos é mais.

Acompanhamos o herói em seu segundo ano de trabalho, onde ainda está se encontrando e acertando os trilhos de sua carreira, no inicio vemos um Batman que tem sede de vingança, onde o medo é sua ferramenta de trabalho, porem no decorrer da história isso é transformado ao ser colocado diante da realidade da vida.

E quem faz isso? Pois bem.... o Charada, que é o antagonista desse primeiro filme. Como já havia comentado, o filme traz a realidade para dentro da construção não apenas do físico do filme, mas também para a construção dos personagens. Esse personagem (charada) é alguém, que diante da vida difícil, desigual e injusta que viveu se perde em seus delírios psicóticos e trabalha para trazer a verdade à tona, verdade essa que no decorrer do filme é trazida a luz conforme Bruce e alguns aliados tentam achar o verdadeiro vilão.

Sobre esses aliados estão alguns personagens clássicos como o Comissário Gordon, Selina (a mulher gato) e Alfred. Cada um traz características que são conhecidas do grande público, porem para esse filme foram acrescentadas algumas camadas às histórias deles e fazem eles diferente do que estamos acostumados: A Mulher Gato por exemplo transcende a imagem da ladra que ama felinos, Alfred não é um senhorzinho que ama fazer chá, ele é um ex combatente... enfim sem mais spoilers né?!

Enfim, não quero me alongar mais para que você ao assistir o filme seja surpreendido pela história maravilhosa, de crescimento pessoal do nosso Amigo Morcegão. Mas não posso deixar de acrescentar aqui a beleza dos efeitos especiais que são usados durante do filme, por mais que seja uma cidade suja, triste e desolada, a fotografia do filme traz cartões postais de Gotham, cenas com uma fotografia e cenografia impecáveis. Ressalto também que por ser um filme que acontece (na maior parte) a noite e com um clima sombrio, a iluminação pensada para ele não deixa a desejar, mesmo na escuridão é possível ver os personagens, cenários e acompanhar cada momento sem perder ou ter que forçar a visão para enxergar (a não ser em momentos especiais).

Por fim... o fim do filme é deixar com o coração aquecido ao ver o desenvolvimento do protagonista e deixa com gostinho de quero mais, não só com o gostinho, mas com algumas pontas de possíveis continuações e spin-offs. Se vale a pena?? Com toda certeza, você não vai se arrepender em nada desse grande filme.

Me despeço por aqui... logo nos encontramos para uma outra análise.

Fiquem com Deus e fui....



Comentários

  1. Oii. Também não consegui assistir Crepúsculo. Até tentei a muitos anos, mas achei muito ruim. Enfim. Fiquei com receio também dessa escalação para o Batman que é um dos meus heróis favoritos por não ter superpoderes. É claro que ser rico, não deixa de ser um superpoder, mas enfim. Isso é uma outra questão. Gostei do seu texto. Só uma ressalva, é Comissário Gordon, por favor, ajusta ali. Obrigada. SPinho.

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