TRÊS MULHERES - UMA ESPERANÇA (ANÁLISE)

    

    Uma franco-atiradora soviética, uma aldeã nazista Winnie e uma matemática judia-holandesa Simone precisam enfrentar os desafios vividos por quem estava no meio de um dos momentos mais terríveis da humanidade, a 2ª guerra mundial.

    A guerra havia acabado, mas todas as cosequencias dessa guerra estava apenas começando, um misto de desconfiança, ânsia pela liberdade e paz, ao mesmo tempo que sentimentos de vingança permeavam os corações, principalmente para os povos que mais sofreram com a guerra.

    Um trem transportando prisioneiros judeus é abandonado no meio de um vilarejo que esta ocupado pelo Exército Vermelho, e as pessoas tentam sobreviver, em meio a uma convivência contubada e tumultuada.

    Nesse meio nossas protagonistas, precisam conviver e são levadas a conviverem juntas, enfrentar seus medos, seus princípios e desse momento tão tenso surge uma amizade inesperada.

    Entre tantos aspectos que são desenhados pela diretora Saskia Diesing, ela traz para a reflexão sobre a humanidade, usando um momento histórico, podemos ver em uma lente ampliada o grande desafio diário de se conviver em sociedade, a importância da solidariedade e da empatia, para que mesmo com tantas diferenças a convivência humana possa ser proveitosa, satisfatória e prazerosa.